Fabio Goulart
segunda-feira, 30 de março de 2009
Praticando ásana
Em ásana, o intelecto precisa estar no corpo, a mente precisa permear todo o corpo e o coração pulsar por todo o corpo e ambos devem estar também além dele.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Cultura não é terapia
O Yoga é uma cultura que trata sobre o estado de unicidade e possui milhares de técnicas que têm por objetivo preparar todos os níveis humanos para que este estado seja vivenciado da melhor forma possível.
Assear a corpo com água e sabonete não é terapia, é um ato de bom senso. A limpeza e manutenção de órgãos internos e do psiquismo propospotos pelo Yoga nada mais é que uma medida necessária para se atingir o estado de lucidez objetivado pelo mesmo. Trata-se de um meio e não de um fim.
Qualquer pessoa que se proponha a estudar o Yoga identifica que ele não tem a ver com terapia.
O Yoga tem por fito levar o praticante ao estado de túrya, samádhi, moksha e não de curá-lo. Claro que o Yoga rende benefícios físicos e psíquicos, isto porque precisamos de um corpo forte, saudável e livre de memórias viscosas para que possamos nos aproximar destes estados de consciência.
Na Índia é comum vermos sadhus com o corpo atrofiado por permanecer meses, anos em um mesmo ásana. Seu ásana não aumentou a estética pessoal, nem melhorou suas funções biológicas, pelo contrário. Mas se perguntá-lo o porquê desta atitude vamos encontrar a resposta que irá rechaçar de vez a palavra "terapia" do Yoga (mas certamente a resposta está sob nosso nariz e não precisamos ir até um sadhu para encontrá-la).
O Yoga, como uma cultura milenar possui um corpo canônico vasto e complexo e um corpo técnico não menos profuso.
A música é uma cultura, uma arte, exige-se total dedicação de do cantor ou instrumentista. Horas de estudo, horas de ensaio, preparação também do corpo, aquecimento da voz, afinação do instrumento. Uma vida inteira dedicada a esta arte até que se possa pisar em um "Municipal". Imagine aquele pianista que perdera os movimentos das mãos de tanto treinar vendo a música sendo reduzida à terapia.
O trabalho do bailarino não é menos árduo, suor, horas de ensaio, dor, uma vida dedicada á dança, joelhos feridos, marcas pelo corpo, exaustão.
Na Índia é comum vermos sadhus com o corpo atrofiado por permanecer meses, anos em um mesmo ásana. Seu ásana não aumentou a estética pessoal, nem melhorou suas funções biológicas, pelo contrário. Mas se perguntá-lo o porquê desta atitude vamos encontrar a resposta que irá rechaçar de vez a palavra "terapia" do Yoga (mas certamente a resposta está sob nosso nariz e não precisamos ir até um sadhu para encontrá-la).
O Yoga, como uma cultura milenar possui um corpo canônico vasto e complexo e um corpo técnico não menos profuso.
A música é uma cultura, uma arte, exige-se total dedicação de do cantor ou instrumentista. Horas de estudo, horas de ensaio, preparação também do corpo, aquecimento da voz, afinação do instrumento. Uma vida inteira dedicada a esta arte até que se possa pisar em um "Municipal". Imagine aquele pianista que perdera os movimentos das mãos de tanto treinar vendo a música sendo reduzida à terapia.
O trabalho do bailarino não é menos árduo, suor, horas de ensaio, dor, uma vida dedicada á dança, joelhos feridos, marcas pelo corpo, exaustão.
E com o Yoga também não é diferente, uma cultura em que o yogin pode mergulhar pelo resto de sua vida e mesmo assim pouco terá vivenciado.
Patch Adams foi genial ao dizer "a arte não precisa de ajuda da palavra "terapia".
O Universo do Yoga precisa tanto quanto, porque é também uma arte, uma filosofia, uma cultura. E a palavra terapia é muito ínfima para comportar todo este universo.
Claro que existe dança-terapia, musicoterapia, yogaterapia, todavia estão anos luz de serem A Dança, A Música, O Yoga. São sim terapias com práticas inspiradas nestas artes.
Patch Adams: Não concordo com “rir é o melhor remédio”. Eu nunca disse isso. A amizade claramente é o melhor remédio. É a coisa mais importante na vida. São nossas relações com aqueles que amamos. Infelizmente, os meios de comunicação, sendo como são, muito antes de me conhecer, imaginam que rir seja o melhor remédio. Então, quando escrevem o artigo, põem essa frase porque o fazem, na realidade, sem pensar. Também quero corrigir a ideia de que rir seja uma terapia. Também nunca penso em música como terapia, nem em arte, nem em dança. Nunca precisam da palavra “terapia”, que é pequena para ajudar. A arte não precisa de ajuda da palavra “terapia”. É a cultura humana. Não fazemos terapia de cultura.
Patch Adams foi genial ao dizer "a arte não precisa de ajuda da palavra "terapia".
O Universo do Yoga precisa tanto quanto, porque é também uma arte, uma filosofia, uma cultura. E a palavra terapia é muito ínfima para comportar todo este universo.
Claro que existe dança-terapia, musicoterapia, yogaterapia, todavia estão anos luz de serem A Dança, A Música, O Yoga. São sim terapias com práticas inspiradas nestas artes.
Patch Adams: Não concordo com “rir é o melhor remédio”. Eu nunca disse isso. A amizade claramente é o melhor remédio. É a coisa mais importante na vida. São nossas relações com aqueles que amamos. Infelizmente, os meios de comunicação, sendo como são, muito antes de me conhecer, imaginam que rir seja o melhor remédio. Então, quando escrevem o artigo, põem essa frase porque o fazem, na realidade, sem pensar. Também quero corrigir a ideia de que rir seja uma terapia. Também nunca penso em música como terapia, nem em arte, nem em dança. Nunca precisam da palavra “terapia”, que é pequena para ajudar. A arte não precisa de ajuda da palavra “terapia”. É a cultura humana. Não fazemos terapia de cultura.
A entrevista na íntegra:
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/182/entrevistados/patch_adams_2007.htmsexta-feira, 20 de março de 2009
Carma-Cola
Há alguns anos li um livro de uma autora indiana chamada Gita Mehta. Neste livro Mehta vai traçando histórias (reais) com seu humor ácido e consegue nos render boas gargalhadas.
Uma pessoa me devolveu este livro expressando tanto nervosismo que chegava a tartamudear. Dizia que nunca lera tamanha barbaridade, que o livro era uma afronta à espiritualidade e assim por diante.
De certa forma as histórias contidas no Carma-Cola podem ferir o universo de algumas pessoas. Me sinto feliz por poder ler o livro com uma certa distância de seus casos.
Lanço aqui no blog uma pitada do Carma-Cola, mas é muito válido se adquirir o livro.
Há outro guru que estimula a fé de seus seguidores num estádio de futebol de Delhi prometendo uma prova da existência de Deus. O homem tem sido visto realizando milagres às pencas, de tal forma que as pessoas estão predispostas a lhe conceder insight sobrenatural na lógica e na semântica. As massas esperam resfolegantes.O guru lhes informa, por meio de um tradutor simultâneo, que Deus existe porque se você olhar no Dicionário de Inglês de Oxford, na letra G, acabará encontrando a palavra God. Triunfal, o guru ergue seus braços curtos abençoando a platéia perplexa mas crente, sentada em fileiras apertadas no vasto campo onde, seis horas antes, atletas suados correram atrás de uma bola, e anuncia:"Está no dicionário. Aqueles que duvidam da existência do divino, que procurem a prova no dicionário. Como poderia o que não existe estar no dicionário?".O número de adeptos desse guru se tornou tão grande nos últimos anos que ele tem agora de dar sua bênção de um helicóptero. No seu aniversário, hinos de louvor irrompem das gargantas de um milhão de crentes terrenos, dirigidos à pequena pinta cor de laranja de certeza acenando para eles de uma máquina voadora.(Pág. 107)
Um ashram na Índia costuma transplantar terapias californianas populares para celas forradas de couro no porão de suas instalações. O criador de uma das terapias de toque mais avançadas veio da Califórnia visitar o ashram e verificar pessoalmente o tipo de sucesso que suas técnicas de grupo de encontro estavam tendo num ambiente religioso indiano.(Pág. 44, 1o.)
( Gita Mehta. Carma-cola: o marketing do Oriente místico)
( Gita Mehta. Carma-cola: o marketing do Oriente místico)
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terça-feira, 10 de março de 2009
Tapás para a estética corporal!
Muitas pessoas deixam de lado a malhação, porque não encontram nela muito sentido e acabam se identificando completamente com o Yoga, uma cultura milenar.
Homens e mulheres descobrem o Yoga como uma fonte que oferece auto conhecimento, qualidade de vida e acredite: estética corporal. Claro que o fazem sem banalizar o Yoga.
Sempre gostei de dar aulas em academias, isto porque as pessoas chegam desejando um corpo sarado e acabam descobrindo que o Yoga não é bem isso, o corpo fortalecido e estético é um benefício muito pequeno diante do que o Yoga pode oferecer. Mas ele é importante para muitos, não há nada de errado em desejar estar mais bonito, desde que o façamos de forma saudável.
Yoga não é só ásana, o verdadeiro yogin é aquele que pratica Yoga quando faz qualquer atividade, isto porque o faz com uma visão diferente, sem que com isto se distancie do mundo.
Mas, sempre que o assunto em pauta é “queima de gordura” alguém recomenda exercícios aeróbicos e o Yoga, neste caso, fica de fora.
Fica de fora porque Yoga não é exercício físico, os ásanas, técnicas psicofísiológicas nascem de atitudes interiores, são formas de se peneirar e trabalhar memórias diluídas entre as fibras musculares e células, são meios de dissolver os “vrittis”(modificações da consciência, chitta*) e obter o foco necessário à meditação. Ásana ilumina!
Gasto calórico não é exclusividade da educação física, até beijar e dormir são exercícios que despendem gasto calórico. Alguns estudos apontaram para o fato de que algumas sequências de ásanas constituem exercícios aeróbicos, como o súrya namaskára!
Portanto para quem deseja perder peso, pratique surya namaskára e lembro sobre o que diz Shankara em seu Tattwa Bodha: “o corpo físico é feito de alimentos. Da ess~encia do alimento ele se nutre, da essência do alimento ele deteriora”. Portanto uma boa alimentação, rica em alimentos funcionais, e muitas sequências do súrya namaskara será a combinação perfeita para quem deseja perder medidas.
Todos sabemos que um abdome sem gordura é sinal de saúde, além de estética. Há inúmeros ásanas que esculpem o abdome. Se não deseja uma hipertrofia exagerada, não precisa colocar sua coluna sob uma “roleta russa” de 500 abdominais diários.
Homens e mulheres descobrem o Yoga como uma fonte que oferece auto conhecimento, qualidade de vida e acredite: estética corporal. Claro que o fazem sem banalizar o Yoga.
Sempre gostei de dar aulas em academias, isto porque as pessoas chegam desejando um corpo sarado e acabam descobrindo que o Yoga não é bem isso, o corpo fortalecido e estético é um benefício muito pequeno diante do que o Yoga pode oferecer. Mas ele é importante para muitos, não há nada de errado em desejar estar mais bonito, desde que o façamos de forma saudável.
Yoga não é só ásana, o verdadeiro yogin é aquele que pratica Yoga quando faz qualquer atividade, isto porque o faz com uma visão diferente, sem que com isto se distancie do mundo.
Mas, sempre que o assunto em pauta é “queima de gordura” alguém recomenda exercícios aeróbicos e o Yoga, neste caso, fica de fora.
Fica de fora porque Yoga não é exercício físico, os ásanas, técnicas psicofísiológicas nascem de atitudes interiores, são formas de se peneirar e trabalhar memórias diluídas entre as fibras musculares e células, são meios de dissolver os “vrittis”(modificações da consciência, chitta*) e obter o foco necessário à meditação. Ásana ilumina!
Gasto calórico não é exclusividade da educação física, até beijar e dormir são exercícios que despendem gasto calórico. Alguns estudos apontaram para o fato de que algumas sequências de ásanas constituem exercícios aeróbicos, como o súrya namaskára!
Portanto para quem deseja perder peso, pratique surya namaskára e lembro sobre o que diz Shankara em seu Tattwa Bodha: “o corpo físico é feito de alimentos. Da ess~encia do alimento ele se nutre, da essência do alimento ele deteriora”. Portanto uma boa alimentação, rica em alimentos funcionais, e muitas sequências do súrya namaskara será a combinação perfeita para quem deseja perder medidas.
Todos sabemos que um abdome sem gordura é sinal de saúde, além de estética. Há inúmeros ásanas que esculpem o abdome. Se não deseja uma hipertrofia exagerada, não precisa colocar sua coluna sob uma “roleta russa” de 500 abdominais diários.
A estética, como tudo, vem de nosso interior e abrilhanta nosso corpo.
“O surya namaskara parece adequar-se bem à modalidade dos exercícios ditos aeróbios, e ainda apresenta o benefício da realização de alongamentos estáticos e dinâmicos, que conferem ao praticante apurada flexibilidade.”
“Se assumirmos que esta média de dispêndio calórico é correta, podemos hipotetizar que uma aula completa de yoga (modalidades vigorosas) requeira do praticante um dispêndio total de 397,95 quilocalorias, o que se aproxima do gasto calórico de modalidades esportivas mais rigorosas e dinâmicas, como ginástica de academia e pedaladas indoor (aulas com bicicletas estacionárias).”
Adalberto Tripicchio MD PhDpsiquiatra - logoterapeuta
“O surya namaskara parece adequar-se bem à modalidade dos exercícios ditos aeróbios, e ainda apresenta o benefício da realização de alongamentos estáticos e dinâmicos, que conferem ao praticante apurada flexibilidade.”
“Se assumirmos que esta média de dispêndio calórico é correta, podemos hipotetizar que uma aula completa de yoga (modalidades vigorosas) requeira do praticante um dispêndio total de 397,95 quilocalorias, o que se aproxima do gasto calórico de modalidades esportivas mais rigorosas e dinâmicas, como ginástica de academia e pedaladas indoor (aulas com bicicletas estacionárias).”
Adalberto Tripicchio MD PhDpsiquiatra - logoterapeuta
*Chitta (Consciência vulgar): Manas –ahamkara – Buddhi
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Costas e Abdome fortes!
Trikona significa "triângulo". Este é um daqueles ásanas que exigem muita consciência corporal ao ser montado. Isto porque observo que há uma tendência do aluno em deslocar o quadril à medida que desce, o deslocamento ocorre como que em uma torção à frente. Por isso ele deve se esforçar para nivelar o quadril, girando a lateral do mesmo em direção ao teto.
O trikonásana fortalece as pernas, o quadril. Fortalece o quadrado lombar, o transversoe oblíquos abdominais. Os músculos centrais (da cintura) quando fortes e flexíveis, protegem contra estiramentos nas costas, além de outras complicações mais graves.
É muito importante que não se gire o tronco à frente, e sim mantenha-o próximo á linha das pernas. Para isso é preciso um excelente alinhamento do quadril.
Como esta posição fortalece o abdome, ela rende suporte à coluna e à pelve, inclusive a articulação sacroilíaca.
Segundo Iyengar em seu “Light on Yoga”, o trikonasana “Alivia problemas gástricos, melhora a flexibilidade da coluna, fortalece os tornozelos, reduz o descomforto durante a menstruação, ajuda a tratar entorses do pescoço, alivia as dores nas costas, e tonifica a pelvis.”
Um tronco alongado e forte, é isto que proporciona o trikonásana e isto significa menor risco de se lesionar a coluna com atividades rotineiras.
É muito importante que não se gire o tronco à frente, e sim mantenha-o próximo á linha das pernas. Para isso é preciso um excelente alinhamento do quadril.
Como esta posição fortalece o abdome, ela rende suporte à coluna e à pelve, inclusive a articulação sacroilíaca.
Segundo Iyengar em seu “Light on Yoga”, o trikonasana “Alivia problemas gástricos, melhora a flexibilidade da coluna, fortalece os tornozelos, reduz o descomforto durante a menstruação, ajuda a tratar entorses do pescoço, alivia as dores nas costas, e tonifica a pelvis.”
Um tronco alongado e forte, é isto que proporciona o trikonásana e isto significa menor risco de se lesionar a coluna com atividades rotineiras.
Puja
A palavra púja significa honra, gratidão, oferta.
Esta prática já faz parte do cotidiano dos yogins na Índia há milhares de anos. O sentimento de gratidão surge à medida que a felicidade derivada de uma comunhão com o todo irrompe em nosso coração.
Esta prática já faz parte do cotidiano dos yogins na Índia há milhares de anos. O sentimento de gratidão surge à medida que a felicidade derivada de uma comunhão com o todo irrompe em nosso coração.
Na Índia é comum vermos o púja sendo dedicado ao Ganga (rio Ganges), ao sol, aos deuses, ou ao mestre.
Por milênios o Ganges vem nutrindo e abastecendo inúmeras cidades e seus habitantes demonstram sua gratidão. Em nosso universo isto pode parecer uma prática banal, que não leva a nada. Mas já perdemos tanto, que somente quando trazemos de volta estas praticas ancestrais conseguimos sentir o quanto poderosa e transformadora é a prática do púja.Em algumas regiões da Índia há um dia especial em que os indianos agradecem até mesmo a existência dos móveis e utensílios em suas casas, dedicam um púja aos mesmos.
Acontece que qualquer objeto que faz parte do Universo é a mais pura consciência, e isto fica muito claro para algumas pessoas.
Quando surgiu o documentário "O Segredo" milhões de pessoas no mundo começaram a entender como a Consciência cria a realidade. Porém se você pede, gera a frequência do "pedir" e não recebe. Mas se você doa, gera a frequência do doar e como o Universo está pronto para doar, finalmente recebe.
O Tantra é permeado por práticas que objetivam essa relação amorosa com o Absoluto, sim, fazemos amor com o Absoluto quando amamos alguém. O Tantra "Cosmoliza" tudo, enxerga a Consciência Suprema em tudo: Sol, rios, mestres, a pessoa amada, e si próprio.
Todo o universo é maternal, o tempo todo nos oferta flores, frutos, água, leite e não há, naturalmente, na Terra qualquer tipo de escassez. Esta maternidade universal é chamada de Shaktí. Tudo nasce de alguma matriz pré-existente, milhares de úteros nos envolvem, isto é Shaktí, a energia universal. Como não ser grato por tudo isso?
Aprendamos a permitir que a força da gratidão escoe para fora de nosso ser e isto certamente irá alterar positivamente o nosso karma, isto nos leva até onde desejamos chegar.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Vigor!
Uma vida corrida, sem poder se dar o direito ao lazer e ao repouso vai afetando muitas áreas importantes na vida de uma pessoa. Entre elas a sexualidade. Foi o que foi apresentado ontem em uma reportagem que assisti e decidi escrever este pequeno artigo. Pequeno porque há muito mais para ser tratado em relação à estes temas, mas prefiro ser mais objetivo e levar até você uma técnica bastante eficaz.
É sempre bom lembrar que Yoga não é uma terapia, seus benefícios se dão por uma questão de maior atenção voltada para si próprio. Dançar, tocar um instrumento, namorar, tudo isso rende efeitos benéficos e não são terapias.
O Yoga auxilia na redução do estresse até um nível saudável, o que devolve o direito à saúde. Além disso há alguns ásanas que contribuem para o aumento de suprimento de sangue nos órgãos sexuais.
Upavishtakonásana
Com as pernas bem afastadas e os ísquios bem firmes sobre o solo (sem acentuar a curva lombar), o praticante inspira elevando os braços lateralmente e exala levando o tronco à frente, segurando cada perna com as mãos. A força no braço e a coordenação da respiração com os movimentos auxiliam o progresso no exercício deste ásana.
Desta forma ele alonga os tendões das pernas, os músculos posteriores das pernas e músculos das costas. Através da pressão intra abdominal ele estimula os órgãos do abdômen.
Este asana, como todos os de abertura pélvica, estimula o muladhára chakra, responsável pela estabilidade física e psíquica.
O aumento do fluxo sangüíneo na pélvis otimiza a função dos órgãos sexuais, estimula as glândulas sexuais. O melhor funcionamento destas glândulas possui um profundo impacto psicofisiológico. Este impacto pode mudar a vida do praticante, gerando mais energia (ojas), força de vontade(virya) e felicidade.
O emprego do mula bandha afim de potencializar o exercício é interessante porque esta técnica também estimula as glândulas sexuais e fortalece o assoalho pélvico.
O movimento das primeiras vértebras lombares e o alongamento dos músculos desta região eliminam a dor nas costas, portanto tratam-se das vértebras mais difíceis de serem empregadas nas ante flexões do Yoga. Por isso é importante a aplicada do auto estudo e muita consciência durante a execução dos ásanas.
Segundo Iyengar este ásana alivia a dor ciática, previne hérnia, e aumenta o suprimento de sangue nos órgãos da pélvis.
Com as pernas bem afastadas e os ísquios bem firmes sobre o solo (sem acentuar a curva lombar), o praticante inspira elevando os braços lateralmente e exala levando o tronco à frente, segurando cada perna com as mãos. A força no braço e a coordenação da respiração com os movimentos auxiliam o progresso no exercício deste ásana.
Desta forma ele alonga os tendões das pernas, os músculos posteriores das pernas e músculos das costas. Através da pressão intra abdominal ele estimula os órgãos do abdômen.
Este asana, como todos os de abertura pélvica, estimula o muladhára chakra, responsável pela estabilidade física e psíquica.
O aumento do fluxo sangüíneo na pélvis otimiza a função dos órgãos sexuais, estimula as glândulas sexuais. O melhor funcionamento destas glândulas possui um profundo impacto psicofisiológico. Este impacto pode mudar a vida do praticante, gerando mais energia (ojas), força de vontade(virya) e felicidade.
O emprego do mula bandha afim de potencializar o exercício é interessante porque esta técnica também estimula as glândulas sexuais e fortalece o assoalho pélvico.
O movimento das primeiras vértebras lombares e o alongamento dos músculos desta região eliminam a dor nas costas, portanto tratam-se das vértebras mais difíceis de serem empregadas nas ante flexões do Yoga. Por isso é importante a aplicada do auto estudo e muita consciência durante a execução dos ásanas.
Segundo Iyengar este ásana alivia a dor ciática, previne hérnia, e aumenta o suprimento de sangue nos órgãos da pélvis.
Fabio Goulart
sexta-feira, 6 de março de 2009
Abra seu coração!
Se “o corpo fala” o que ele quer comunicar quando a maioria das pessoas se apresenta com peito fechado, a coluna curvada?
A má postura durante o trabalho, para quem trabalha sentado ou de pé, debruçado sobre alguma mesa gera esta atitude corporal. A depressão e o estresse também contribuem para uma coluna arqueada.
O fortalecimento e alongamento dos múscuslos responsáveis pela movimentação das escápulas vão gerar liberdade, permitindo que o praticante possa manter sua coluna ereta.
Neste caso é importante a prática dos ásanas que abram o peito. Abram o anáhata chakra criando espaço para mais amor, amor próprio, este é o melhor suporte para sua coluna e para a boa postura.
O Anáhata chakra é a sede da sensibilidade, uma espécie de sensibilidade criativa que anda de mãos dadas com o intelecto superior. Este centro de força quando flamejante é capaz até mesmo de elevar o moral das pessoas que travem contato com você.
O importante é que todos os músculos sejam alongados e fortalecidos. O encurtamento dos músculos do tórax, latíssimo do torso, peitorais, faz com que surja uma curvatura na parte superior das costas, como também na região média.
Segundo Julie Gudmestad (professora de Iyengar Yoga e fisioterapeuta) o fortalecimento dos adutores escapulares, os rombóides e o trapézio durante o Shalabhásana irá eliminar a curvatura na parte superior das costas. Depois deve ser feito uma variação com cotovelos flexionados e mãos próximas às orelhas onde se sentirá o trapézio e os rombóides puxando as escápulas em direção à coluna.
Na verdade quaisquer ásanas que alonguem estes músculos e depois os tonifiquem são eficazes para se construir uma coluna ereta e organização adequada na parte superior das costas, ombros, peito e haverá menos impacto sobre a cervical e outras áreas do corpo.
Portanto é importante se entender que os ásanas tem uma atuação muito mais interna, rompendo samskaras (memórias, pulsões do subconsciente), gerando samskaras criativos que contribuam para com a vida do yogin. Os samskaras formam a memória, a memória está resguardada pela mente (manás) e é imprescindível que haja o entendimento de que mente não é algo que está alojado em algum local do seu cérebro. Manás, a mente, com suas emoções, memórias está amalgamada com suas fibras musculares, penetra a intimidade de suas células. Por isso ásana consiste no caminho contrário de como suas emoções atuam sobre o corpo. Vamos do corpo à profundidade do Ser.
Sabendo destes conceitos yogis (referentes ao Yoga) o praticante pode se dar conta do quanto é importante um peito aberto para a Vida, cheio de entusiasmo, criatividade e amor.
A má postura durante o trabalho, para quem trabalha sentado ou de pé, debruçado sobre alguma mesa gera esta atitude corporal. A depressão e o estresse também contribuem para uma coluna arqueada.
O fortalecimento e alongamento dos múscuslos responsáveis pela movimentação das escápulas vão gerar liberdade, permitindo que o praticante possa manter sua coluna ereta.
Neste caso é importante a prática dos ásanas que abram o peito. Abram o anáhata chakra criando espaço para mais amor, amor próprio, este é o melhor suporte para sua coluna e para a boa postura.
O Anáhata chakra é a sede da sensibilidade, uma espécie de sensibilidade criativa que anda de mãos dadas com o intelecto superior. Este centro de força quando flamejante é capaz até mesmo de elevar o moral das pessoas que travem contato com você.
O importante é que todos os músculos sejam alongados e fortalecidos. O encurtamento dos músculos do tórax, latíssimo do torso, peitorais, faz com que surja uma curvatura na parte superior das costas, como também na região média.
Segundo Julie Gudmestad (professora de Iyengar Yoga e fisioterapeuta) o fortalecimento dos adutores escapulares, os rombóides e o trapézio durante o Shalabhásana irá eliminar a curvatura na parte superior das costas. Depois deve ser feito uma variação com cotovelos flexionados e mãos próximas às orelhas onde se sentirá o trapézio e os rombóides puxando as escápulas em direção à coluna.
Na verdade quaisquer ásanas que alonguem estes músculos e depois os tonifiquem são eficazes para se construir uma coluna ereta e organização adequada na parte superior das costas, ombros, peito e haverá menos impacto sobre a cervical e outras áreas do corpo.
Portanto é importante se entender que os ásanas tem uma atuação muito mais interna, rompendo samskaras (memórias, pulsões do subconsciente), gerando samskaras criativos que contribuam para com a vida do yogin. Os samskaras formam a memória, a memória está resguardada pela mente (manás) e é imprescindível que haja o entendimento de que mente não é algo que está alojado em algum local do seu cérebro. Manás, a mente, com suas emoções, memórias está amalgamada com suas fibras musculares, penetra a intimidade de suas células. Por isso ásana consiste no caminho contrário de como suas emoções atuam sobre o corpo. Vamos do corpo à profundidade do Ser.
Sabendo destes conceitos yogis (referentes ao Yoga) o praticante pode se dar conta do quanto é importante um peito aberto para a Vida, cheio de entusiasmo, criatividade e amor.
Fabio Goulart
quarta-feira, 4 de março de 2009
Dhyana
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