segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Uma alimentação coerente
O uso da não violência já era incentivado na Índia pelo Yoga e por outras filosofias há milhares de anos. Uma alimentação mais compassiva fazia mais sentido para aqueles que possuíam uma visão mais clara, e consequentemente, adquiriam um corpo mais saudável e mais leve, o que favorecia o seu caminho.
Nunca tive vontade se assistir o comentado filme "a carne é fraca" simplesmente porque não preciso ver cenas bárbaras para poder ser convencido de que a alimentação à base de carnes não é algo sustentável, saudável, etc.
Aos 13 anos de idade deixei de comer qualquer espécie de carne, o que nunca me fez qualquer falta. As dores de cabeça que sentia todos os dias desapareceram, o excesso de gordura desapareceu, minha pele mudou e melhor: minha mesa mudou. Passei a descobrir inúmeros novos sabores, texturas, combinações, a mais deliciosa das cozinhas se revelava á mim. Não aquela cozinha vegetariana sem sabor que alguns restaurantes oferecem, mas algo realmente melhor do que muitos restaurantes convencionais oferecem.
A questão da carne é puramente cultural, uma espécie estranha de condicionamento, onde as pessoas "comem o planeta" e ainda intoxicam seu corpo.
Seria um ato egoísta de minha parte não dividir o que uma alimentação vegetariana pode oferecer à você, ao planeta...
Há muitos nutricionistas especializados em alimentação vegetariana que poderão orientá-lo.
O mais interessante, na minha opinião, é que não me sinto vegetariano. esqueço que sou vegetariano, isto porque me alimento muito bem, porém sem carnes.
O site abaixo possui muito material sobre o vegetarianismo, adicione em "favoritos".
"O relatório "In Dead Water" ("Em Águas Mortas"), elaborado por uma equipe de cientistas por incumbência do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma),cujo 10ª conselho especial termina hoje, em Mônaco, traça um panoramatenebroso."Há 65 milhões de anos, quando desapareceram os dinossauros, o mar estava saturado de dióxido de carbono (CO2). Em poucas décadas, a partir de agora, aágua do mar será ainda mais ácida do que naquela época". A afirmação pessimistaé de Ken Caldeira, da Universidade de Stanford, que, junto com outros cientistase o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, apresentou o relatório à imprensa.Steiner resumiu as ameaças que assolam os oceanos: a pesca intensiva e as más práticas pesqueiras, como o arrasto e a pesca em profundidade, as mudanças climáticas e a poluição litorânea. Segundo o diretor-executivo do Pnuma, "seria uma irresponsabilidade culpar uma só delas, mas, em coro, farão com que em 30 ou40 anos desapareça a indústria pesqueira e aconteça o colapso biológico dos mares".O relatório indica que a metade das capturas pesqueiras do mundo acontece em menos de 10% do oceano. É nesta área que se produz a maior parte da atividade biológica de espécies consideradas chave na cadeia alimentar. Devido às mudanças climáticas, "com o aumento de 3 graus na temperatura das águas superficiais, mais de 80% dos corais - fundamentais na ecologia marinha - podem morrer em décadas, entre 80% e 100% em 2080", segundo o relatório.A acidificação do mar, devido à dissolução de CO2 provocada pelo uso de combustíveis fósseis, em poucas décadas danificará também os corais e outras espécies que metabolizam conchas calcárias. Ainda segundo o relatório, o desenvolvimento litorâneo "aumenta rapidamente" e há a previsão de que "atinja negativamente 91% de todas as costas desabitadas até 2050, contribuindomajoritariamente para a poluição do mar".As mudanças climáticas afetam negativamente "a circulação termoalina - grandes correntes - e o fenômeno de fluxo e refluxo de água continental, crucial para75% das pescas". Em conjunto, a poluição litorânea e as mudanças climáticas"acelerarão o desenvolvimento de zonas mortas, muitas delas próximas a plataformas pesqueiras".O número de zonas mortas - regiões com hipóxia (falta de oxigênio) - aumentou de149 em 2003 para 200 em 2006, afirma o relatório apresentado. "A pesca intensivae o arrasto de fundo estão degradando o habitat e ameaçando a produtividade e adiversidade biológica. As áreas danificadas pelos arrastos levarão váriosséculos para se recuperar", advertem os cientistas."Já existem projeções que indicam o colapso da indústria pesqueira como resultado da superexploração, e é muito provável que esse colapso se antecipe,como resultado de múltiplos fatores que atuam de forma combinada", afirmaram oscientistas em Mônaco."
Fonte: http://www.vegetarianismo.com.br/
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