quinta-feira, 7 de maio de 2009

Poema de Kabir


Ó, ser liberto, eu sou o Yogi de muitas eras:não venho, nem vou, tampouco me esvaneço;eu saboreio e desfruto o Som Não-Percutido.Em toda direção, vejo apenas uma coleção e um carnaval de mim:estou em todos e todos, em mim;sou eu apenas, absolutamente só.Eu sou o siddha, eu sou o samadhi:eu sou o que silencia, eu sou o que fala;a forma é minha própria forma manifestando o sem-forma.Eu sou aquele que joga o jogo consigo mesmo.Kabir diz: escuta, ó sadhu! Já não há mais desejo.Estou flutuando em mim mesmo, em minha própria cabana,brincando sem esforço por vontade própria.

Nenhum comentário: