sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sou grato sim!


Devido a uma confusão onde as pessoas acham que tenho algum tipo de animosidade pelo prof.DeRose, ou pelo SwáSthya Yôga, decidi não omitir o que penso.

Vivemos em um mundo em que as pessoas têm um medo tonto de falar, exprimir o que sentem e, sinceramente, não quero ser visto como partidário de clube nenhum. Tão pouco de um clube onde pessoas mascaram ódio com amor.

Tenho em minha biblioteca uma quantidade de autores dos quais nada sei sobre sua vida pessoal, sobre seus erros e acertos. O que identifico são muitas ideias boas, outras questionáveis, muitas incoerências, muita humanidade. Só não serei eu, quem irei julgá-los, muito menos condená-los.

Não compartilho de muitas ideias do DeRose, mas não representa nenhum tipo de investida contra sua pessoa. Discordo, da mesma forma, das ideias de muitos amigos aos quais amo.

Acho que há uma força maior que nos une a todos, que nos dá sentido, e estou, sinceramente, me esforçando para me livrar do hábito de ver as pessoas por seus defeitos. Não devido ao Yoga, mas algo que faço por mim mesmo. Nem tenho o porquê ter raiva de alguém que está com os cabelos brancos e que nada me fez.

Sei que o que digo aqui provoca coceira em algumas pessoas. Mas que cada um seja livre para sentir o que quiser, fazer o que julgar justo. Então também gostaria de ter este direito respeitado, e que o Yoga não fosse, de maneira alguma, um ambiente hostil, ao menos para mim.

Amo o Yoga, e quem fez eu me apaixonar de vez por esta filosofia certamente foi o prof. DeRose, e por isso lhe sou muito grato. Estou falando da arte, cultura, filosofia que é de suma importância para mim, portanto não se trata de qualquer tipo de gratidão.

Se ter gratidão por alguém, reconhecer qualidades neste alguém enquanto todos apontam seus defeitos, for algum tipo de pecado, então me desculpem, mas não vou entrar neste jogo de ficar panfletando contra ninguém.

Tenho muitos amigos praticantes e professores de SwáSthya, assim como de outras linhas de Yoga. Sou grato também ao Hermógenes, Shimada, Bastos Freire, ou qualquer outro professor que tenha espalhado sementes que se tornaram árvores que dão bons frutos até hoje.
Não é que eu me posicione sobre "o muro". A questão é que este muro nunca existiu para mim.

Om Shanti!

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