sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vyagra para aquilo que ama!

"Não há um segredo para o sucesso do Cirque du Soleil. Só total dedicação, paixão e talento. Não há uma fórmula, mas a essência mesma do que fazemos e oferecemos, que não é um produto, mas uma experiência"
Matthew Jessner,
diretor artístico do Cirque Du Soleil


Acho inspiradores os trabalhos onde o ser humano completamente apaixonado pelo o que faz acaba, por consequência ficando acima daquilo que é considerado comum.


Vyahgra é uma palavra sânscrita que significa excitação, intensidade.

Qual é a nossa relação com aquilo que realizamos, aquelas atividades onde usamos uma parte considerável do nosso tempo? Melhor ainda, qual a nossa relação com aquilo que consideramos importante para nós? O quanto trabalhamos para uma melhora crescente?


Certamente se podemos identificar um progresso a cada dia, vamos levar os frutos do nosso empenho até as pessoas que nos cercam.

Se tratando de Yoga o esforço é necessário, é essencial, a própria filosofia era mencionada há milhares de anos como Tapás, até que este termo, que significa "ardor" passara a ser um dos princípios de uma filosofia já conhecida como Yoga.

Claro que, como seres livres, podemos optar por um estado de estagnação e conformismo, sem sofrer com isso. Mas sou tão grato àquelas pessoas que, como os mencionados artistas do Cirque Du Soleil, colocam-se acima do maravilhoso e nos arrancam arroubos do coração!

O ator Sérgio Britto, ganhador premiado em 2008 pelo O Globo, abriu a noite da premiação deste ano com um discurso que me fez pegar uma caneta e copiá-lo.

Ele contou que em 73 quando produzia uma peça juntamente com Ademar Guerra, foi censurado por ele que disse "Chega Sérgio, você não fala de outra coisa, só sabe falar sobre um assunto, teatro".

Em seu discurso, o premiado ator disse: "Ademar, hoje, passados 35 anos, eu só penso em teatro, só produzo teatro, só fala em teatro, essa é a minha diferença".

O que aprendo com essas pessoas é que Bhava, amor, é o que insufla alma naquilo que fazemos. Não quero esquecer disso nunca, quero olhar para essas pessoas e aprender, ao menos um pouco daquilo que usam em sua arte.

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